sexta-feira, 21 de junho de 2019

Jesus é mesmo meu Senhor?

Dizemos que cremos em Deus e que o reconhecemos como Senhor. Mas nossa forma de viver, nossas atitudes e palavras, demonstram isso? Estamos realmente ouvindo a Deus e obedecendo seus mandamentos?

Normalmente, nos adaptamos com facilidade a determinados padrões de comportamento comuns ao contexto da igreja e que leva as pessoas dali a nos reconhecerem como uma delas. Certa maneira de falar, vestir, se comportar em meio à congregação. Certos padrões de comportamento que se tornam característicos do grupo, espécies mesmo de rituais. Eis a superfície, as aparências.

Mas é no profundo, na intimidade, que a verdadeira transformação, a novidade de vida, a conversão, acontece e se revela. Ouvir Deus, confiar em Deus e nos seus métodos, obedecer a forma como nos manda agir e falar, tratar com Ele e com o próximo, nosso semelhante, é o que nos faz verdadeiramente "nascer de novo", para uma "novidade de vida" que nos faz "sal e luz", discípulos do Senhor.

Essa é a verdadeira experiência cristã. É maravilhoso! Mas, infelizmente, muitos resistem, e buscam manter seus velhos padrões, em que confiam mais. Chegam a pensar o quanto é "inocente" o padrão proposto por Deus, como se Deus fosse ingênuo, como se soubessem melhor do que Deus como deve-se "levar a vida". Os resultados desses velhos padrões, por um tempo, podem até gerar uma impressão de eficácia, mas logo começam a se revelar os estragos que os acompanham. Como querer resultados novos, diferentes, melhores, mantendo as mesmas práticas, os mesmos erros, os mesmo pecados?

De que pode o homem em vida queixar-se? Que cada um se queixe de seus pecados. Examinemos, escrutemos o nosso proceder, e voltemos para o Senhor. Lamentações 3:39,40

Ao pecador, porém, Deus diz: Por que recitas os meus mandamentos, e tens na boca as palavras da minha aliança? Tu que aborreces meus ensinamentos e rejeitas minhas palavras?
Se vês um ladrão, te ajuntas a ele, e com adúlteros te associas. Dás plena licença à tua boca para o mal e tua língua trama fraudes. Tu te assentas para falar contra teu irmão, cobres de calúnias o filho de tua própria mãe. Eis o que fazes, e eu hei de me calar? Pensas que eu sou igual a ti? Não, mas vou te repreender e te lançar em rosto os teus pecados.
Compreendei bem isto, vós que vos esqueceis de Deus: não suceda que eu vos arrebate e não haja quem vos salve. Honra-me quem oferece um sacrifício de louvor; ao que procede retamente, a este eu mostrarei a salvação de Deus. Salmos 50:16-23

Propôs-lhes também esta comparação: Pode acaso um cego guiar outro cego? Não cairão ambos na cova?
O discípulo não é superior ao mestre; mas todo discípulo perfeito será como o seu mestre.
Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho? Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto. Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.
O homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio.
Por que me chamais: Senhor, Senhor... e não fazeis o que digo?
Todo aquele que vem a mim ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou bem fundo e pôs os alicerces sobre a rocha. As águas transbordaram, precipitaram-se as torrentes contra aquela casa e não a puderam abalar, porque ela estava bem construída. Mas aquele que as ouve e não as observa é semelhante ao homem que construiu a sua casa sobre a terra movediça, sem alicerces. A torrente investiu contra ela, e ela logo ruiu; e grande foi a ruína daquela casa. Lucas 6:39-49

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