Só que...nos campos
universais, que integram as leis da Terra às leis das galáxias, às leis da
criação da vida, ás leis do pensamento, e que integram portanto e
principalmente, as leis da matéria às leis do espírito, - tudo se transforma e
se eleva, ao defrontar-se com a superior, última, final, inesperada dimensão
espiritual da existência.
Por ter menosprezado
isso e pretender, inversamente, subordinar o espiritual ao material, é que
parece haver o homem esquecido o ponto de partida, os verdadeiros pontos de
apoio, os pontos cardeais de sua curta passagem pela Terra.
Perdendo o rumo,
afastou-se do caminho...
Provàvelmente está
nessa desorientação a causa principal de um presente mundo aflito, em conflito,
que sangra para onde se vira e onde pisa rancoroso...
E empolgado consigo
mesmo, ora contrariadamente irado, ora eufòricamente presunçoso, convencido, a
cada instante cambaleia frustrado, sem certeza de se deve rir ou chorar,
retroceder ou avançar...
Um mundo que pergunta
aos robôs, aos cérebros eletrônicos, a rota dos astros... e esquece o próprio
sentido.
Na verdade o nosso
mundo se agita à procura de rumo, de uma verdade, de uma vereda aplanada que o
conduza ao Caminho verdadeiro.
Caminho que, através
dos campos da vida e da morte, o leve em paz ao seu Destino.
Carlos da Silveira, Encontro
com o Infinito. Gráfica Olímpica Editôra, Rio de Janeiro – GB, 1971.
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